21/11/2024

Nenhuma rede de comunicação é inviolável, diz Heleno

Ministro-chefe do GSI afirma que a segurança de informações é um desafio mundial.

Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nesta segunda-feira, 27, durante entrevista para o programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse que a garantia da segurança de informações é um desafio mundial.

O ministro afirmou que nenhuma rede de comunicação é à prova de violação, mas que a GSI tem trabalhado muito para garantir a segurança virtual.

Apesar de ataques cibernéticos, Heleno disse que a pasta tem registrado poucas invasões nas redes.

“Por enquanto, nós estamos ganhando essa ‘competição’, que é praticamente uma guerra, e nós temos um zelo muito grande. O site do GSI tem uma série de recomendações ao cidadão e às instituições de como se prevenir contra esses ataques, contra essas violações”, explicou, durante a entrevista.

Entre as competências da GSI está a segurança da infraestrutura de rede de telecomunicações no país.

Em março deste ano, Augusto Heleno assinou a instrução normativa nº 4 que estabelece os requisitos mínimos de segurança cibernética para a implantação das redes 5G no Brasil.

No documento, não há qualquer restrição ou limitação para que a Huawei (ou qualquer outra fabricante) participe da infraestrutura nacional do 5G. A única determinação é que as operadoras devem utilizar equipamentos de pelo menos dois fornecedores distintos em uma mesma região geográfica.

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Independentemente do fornecedor, as operadoras deverão obedecer a requisitos e protocolos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além de implementar sistemas de segurança com uma camada de proteção criptográfica para os dados trafegados em 5G.

As empresas também passarão por auditorias para assegurar a segurança cibernética das redes.

A instrução normativa segue em vigor desde a sua data de publicação, em 26 de março de 2020.

Com informações de Agência Brasil.

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