Junto com a “Conta ZAP”, operadora mira o público de baixa renda; saiba mais detalhes da nova operação.
No Brasil, há mais chips de celulares ativados do que contas bancárias. De olho nessa informação, a Oi e a fintech Conta ZAP se uniram para criar uma “joint venture” e entrar no mercado das carteiras digitais.
Portanto, pode-se dizer que a operadora terá sua própria conta digital. A participação majoritária será da fintech, responsável pela operação, mas a Oi entrará com a grande base de clientes que possui.
Nos últimos meses, a parceria entre empresas digitais e operadoras de telefonia se tornou pertinente, ao ponto em que todas podem ter um crescimento gigantesco ao terem acesso a base de clientes de telefonia no país.
A Oi, por exemplo, possui 24 milhões de contas pré-pagas e 5 milhões de pós-pagas.
Pela “joint venture”, ambas vão dividir a receita bruta de consórcios, empréstimos, recargas, pagamento de contas, transferências e outros.
Toda a facilidade que a Conta ZAP propõe é o uso via WhatsApp. Todas as faixas de renda estão no aplicativo e todas as transações poderão ser feitas por ele, sem grandes processos burocráticos.
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Vale lembrar que a parceria surge justamente no momento em que a Oi negocia a venda de sua unidade móvel para outra empresa. Até então, Claro, TIM e Vivo apresentaram a melhor proposta.
Segundo a apuração da Valor Econômico, as três devem entrar nessa sociedade, caso o processo de compra seja concretizado.
Mas, a TIM, por exemplo, segue em uma parceria avançada com o C6 Bank.
No entanto, a estratégia da Oi com a Conta ZAP é atingir diretamente o público de baixa renda. A concorrência de outras contas digitais e até o futuro sistema de pagamentos via WhatsApp se relaciona com um público que ganha acima de R$ 5 mil reais por mês.
Até então, a “joint venture” vai focar em clientes da Oi com renda entre R$ 2 mil e R$ 3 mil.
Com informações de Valor Investe