Operadora foi além da venda de smartphones e mira um novo segmento de mercado.
No atual momento, pode-se dizer que as operadoras de telefonia atiram por todo o lado? É precipitado fazer essa afirmação, mas é visível que todas buscam acompanhar uma transformação de mercado iminente.
A Vivo, por exemplo, é uma empresa multisserviços. A TV por assinatura, um importante produto de seu catálogo, é um segmento em total declínio. Portanto, é normal que a companhia da Telefônica busque novas fontes de lucro.
Primeiro para suprir produtos que ficarão defasados com o tempo e segundo para também aproveitar aberturas de mercado pertinentes e ao alcance da marca.
É o caso da aposta no e-commerce, ou melhor, marketplace. Nesta quinta-feira, a operadora conhecida pelos serviços de telecomunicações lançou a nova frente de negócios.
A nova plataforma de comércio eletrônico não será destinada apenas a smartphones, ou seja, vende também eletrodomésticos e outros objetivos de utilidade.
De acordo com uma declaração de Henrique Duda, diretor de canais digitais da operadora, o consumidor vai poder comprar uma TV, notebook, geladeira e outros itens diretamente com a Vivo.
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Objetivo não é concorrer com o varejo digital
A ideia é aproximar a relação com o consumidor, ou melhor, a cartela de 80 milhões de clientes, onde maioria assina planos e a empresa diz que não tinha muito o que oferecer além disso.
Todos os consumidores poderão aproveitar e comprar pela loja da Vivo, mas clientes, principalmente os participantes do Vivo Valoriza, terão frete grátis e descontos especiais.
A startup Vtex é responsável pela infraestrutura. Marcas como Samsung, Sony, Electrolux, LG, Xiaomi e Oster já são vendidas.
Os produtos são vendidos por lojistas terceiros e plataforma já aceita pagamentos via boleto e cartões de crédito e débito.
Com informações de Estadão