Entrada em vigor ainda depende de aprovação do Congresso brasileiro.
Na semana passada, o Senado do Chile aprovou o acordo de livre comércio com o Brasil, o que cria alianças empresariais com o objetivo de impulsionar a recuperação econômica nos dois países.
Entre os vários termos do acordo, está previsto o fim da cobrança de taxas de roaming internacional, medida que beneficia usuários que viajam entre o Brasil e o Chile.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Chile, o fim do roaming terá um “impacto positivo no desenvolvimento de atividades econômicas”, o que inclui o turismo, comércio digital e outros negócios.
Na prática, a Vivo e a Claro não teriam problema em ofertar o benefício, já que a Telefónica (controladora da primeira) e a América Móvil (dona da segunda), também são proprietários de operadoras chilenas: Movistar e Claro, respectivamente.
Por outro lado, a Oi e a TIM precisarão celebrar acordos com operadoras do Chile, como a Entel ou WOM.
Entretanto, a entrada em vigor do acordo comercial ainda deve demorar para acontecer.
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Assinado em 2018, o texto passou pelos vários ministérios envolvidos antes chegar no Congresso brasileiro, em novembro de 2019. Desde então, a tramitação está paralisada.
Para ser ratificado, o acordo precisa ser aprovado pelas comissões e plenários do Senado e Câmara.
Diante da pandemia da Covid-19, as comissões estão paralisadas e no plenário os parlamentares estão priorizando apenas pautas de combate ao novo coronavírus.
Com informações de O Globo.