Durante a pandemia, número de queixas subiu cerca de 40%.
As políticas de isolamento social não apenas aumentou a dependência no uso da internet, mas também no número de reclamações do serviço de banda larga fixa.
Segundo dados divulgados, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou 393,8 mil queixas envolvendo a internet fixa durante o primeiro semestre deste ano, uma alta de 39,75% em relação ao segundo semestre de 2019.
De acordo com a agência, cresceram principalmente as reclamações quanto à qualidade do serviço a partir de março, justamente o período que foram propostas as medidas de isolamento social para conter a pandemia.
A Claro, maior operadora de internet fixa do país, registrou aumento de 90,74% no número de queixas, seguido da TIM (+33,04%), Vivo (+10,02%) e Oi (+5,36%). Os pequenos provedores também apresentaram forte crescimento, de +83,67%.
Após a banda larga fixa, a telefonia móvel na modalidade pré-paga foi o segundo serviço que mais apresentou crescimento no número de reclamações, com 227,8 mil queixas, aumento de 20,0%.
Novamente, a Claro apresenta o maior aumento no número de reclamações, de +48,67%. Após, aparecem a Vivo (+18,07%), a TIM (+16,79%) e a Oi (+3,37%). As pequenas operadoras somam aumento de 14,16% no número de queixas.
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Os principais motivos das queixas no celular pré é decorrente de bloqueios, suspensões ou cancelamentos indevidos do serviço.
Quanto aos demais serviços de telecom, TV por assinatura, Telefonia Fixa e Celular Pós, foi registrada queda no número de reclamações, de -10,1%, -9,3% e -2,6%, respectivamente.
O serviço móvel pós-pago continua sendo o mais reclamado, com 497 mil queixas no primeiro semestre de 2020, mas, ainda assim, o número é inferior ao segundo semestre de 2019.
Com informações de Assessoria de Imprensa Anatel.