Itaú e Banco do Brasil acionaram a Justiça para tentar impedir a assembleia geral de credores da operadora.
A Oi (OIBR3 / OIBR4) segue a todo vapor com o plano de venda para seus ativos de torres, telefonia móvel, data center, TV por assinatura e o controle acionário da empresa de infraestrutura. Mas, os bancos ainda querem colocar uma barreira nesse processo.
O imbróglio já perdura meses e agora envolve a Justiça, já que Itaú e Banco do Brasil, credores da empresa, utilizam desse meio para pedir a suspensão da assembleia geral dos credores.
Para ficar mais fácil de entender, é nessa ocasião em que a Oi receberá a autorização para dar prosseguimento com as vendas e conseguir valores suficientes para pagar sua dívida e seguir com a operação da empresa.
A atual justificativa dos bancos é a pandemia do novo coronavírus, já que a Assembleia será presencial e está marcada para 8 de setembro.
Mas, anteriormente, as instituições já haviam questionado o novo plano de recuperação judicial da Oi, pois os valores que têm a receber sofreram um corte de 60%.
Para o Itaú, um encontro desse porte só deve ocorrer com autorização de decretos estaduais e municipais. Já o Banco do Brasil vê um potencial “desastroso” na realização da assembleia no ápice da pandemia.
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A possibilidade de uma assembleia online chegou a ser cogitada, mas, ao todo, a Oi possui um total de 50 mil credores. Portanto, muitos teriam dificuldades.
E de acordo com o jornal O Globo, há possibilidade de que outros bancos entrem com recurso para suspender a assembleia da Oi.
Se tudo correr como as instituições esperam, a operadora provavelmente terá que correr contra o tempo para conseguir os recursos que precisa.
[ATUALIZAÇÃO – 21/08/2020 10h13]:
Nesta sexta-feira, 21 de agosto, a Oi emitiu uma nota e comunicou a respeito da série de medidas adotadas para realização da assembleia geral dos credores. Leia mais na matéria abaixo:
Com informações de O Globo e ISTOÉ Dinheiro