Estúdio desistiu de fazer lançamento nos cinemas e vai apostar na venda via streaming; entenda.
Com a pandemia do novo coronavírus, a indústria do entretenimento foi uma das mais afetadas, apesar de muito demandada. Gravações estão paralisadas até então e os cinemas completamente fechados, sem previsão de retorno. A Disney, gigante player da indústria, sofre as consequências.
Quando houver um retorno das salas, todas terão que operar com 25% de suas capacidades. Ou seja, para os estúdios, resta adiar lançamentos ou encontrar uma outra forma de lança-los e obter lucro.
Filmes com potencial de registrar US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais provavelmente terão que ser lançados online.
A Disney ao menos resolveu testar essa solução com Mulan, adaptação em live-action do desenho que fez sucesso nos anos 90.
No dia 4 de setembro, o longa será lançado diretamente no streaming Disney+ e os usuários terão que pagar US$ 29,99 para conferir, até mesmo os assinantes do serviço.
O valor é quase o mesmo que é cobrado na entrada de um cinema. O filme custou uma média de US$ 200 milhões para ser produzido, portanto, é uma tentativa da Disney em rever esse investimento, mesmo que seja difícil, por conta da pirataria.
VIU
ISSO?
–> Disney+
aguarda definição legislativa para estrear no Brasil
–> Vem
aí? Disney+ Brasil ativa redes sociais
–> Fãs
culpam a Claro por possível atraso no lançamento do Disney+
Apesar disso, o mercado financeiro parece animado com a novidade, as ações da companhia (BVMF: DISB34) estão com uma alta de 5,74%, com custo de R$ 659.
Será que a mesma estratégia será adotada em futuros lançamentos do estúdio? Afinal, muitos apostando que a tão sonhada “normalidade” só seja possível em 2021, com as vacinas aprovadas.
Até lá, o lucro dos cinemas jamais será o mesmo de antes.
O Disney+ segue com previsão de estreia no Brasil para novembro de 2020. Em países onde os cinemas já operam com 25% de suas capacidades, Mulan provavelmente vai estrear nas telonas.
Com informações de Estadão