Valorização teria sido motivada pela alta procura para compra; operadora comunicou atualizações em seu novo plano.
Início de madrugada é sempre momento de divulgação por parte da Oi (OIBR3 / OIBR4) e surpresas. Dessa vez, a empresa carioca comunicou sobre uma atualização do seu plano de aditamento da recuperação judicial.
Em tradução: é a estratégia que consiste na divisão da empresa em unidades, que são os ativos móveis, infraestrutura de rede (InfraCo), data center e torres. Porém, agora descobrimos mais uma parte dessa divisão.
Como já sabemos, todas essas serão vendidas na totalidade, com exceção da empresa de fibra que terá apenas o controle acionário ofertado. Afinal, é o futuro da operação.
Mas, com a alta procura, a tele elevou o valor dos seus ativos de rede para R$ 20 bilhões. Fontes do Jornal O Globo garantem que já são mais de dez empresas interessadas na compra, fator que que gerou a valorização.
A fins comparativos, o valor pedido anteriormente era de R$ 6,5 bilhões.
TV por assinatura também está para jogo
Acima, mencionamos sobre uma nova parte da divisão da Oi. Trata-se da UPI TVCo.
Por ela, a operadora pode vender seu negócio de TV por assinatura, com toda a infraestrutura para prestação do serviço via DTH. Na conta, estão inclusos compromissos para pagamentos de contratos adjacentes da tecnologia, assim como do IPTV, ou seja, capacidade satelital e contratos de conteúdo.
O valor colocado é de R$ 20 milhões, mas isso não significa que a Oi estará fora do mercado de TV paga.
A empresa pretende continuar com a oferta por meio da IPTV, vendida junto com a banda larga via fibra óptica.
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Sobre a venda da unidade móvel: segue o baile!
A disputa pelos ativos móveis da operadora, que concentram mais de 30 milhões de clientes, segue a todo vapor.
TIM, Vivo e Claro são as favoritas no páreo, já que ofereceram a bagatela de R$ 16,5 bilhões pelo negócio e a Oi já destacou que vai considerar a melhor proposta.
A novidade agora, de acordo com a atualização da Oi, é a possibilidade de um contrato de capacidade, fechado com quem fizer a comprar dos ativos. Será uma prestação do serviço de transmissão de dados take-or-pay pelo prazo de três, cinco ou dez anos.
É importante lembrar que Anatel ainda pode estar no caminho dessa venda. Segundo especulações recentes, não há consenso sobre a venda.
A Highline do Brasil, que chegou a derrubar a primeira proposta feito pelo consórcio de operadoras, deve se reunir com a agência para defender os valores e condições oferecidos pela Oi Móvel.
No mais, com todo esse plano, a Oi precisa acumular recursos para quitar suas dívidas e investir na continuidade da operação.
O encerramento da recuperação judicial é previsto para maio de 2022. Confira o calendário de planejamento da operadora:
Com informações de Relações com Investidores Oi e O Globo