Pressão vem diretamente dos Estados Unidos; país argumenta que os equipamentos da marca não são seguros.
De acordo com o relato das Forças Armadas para o Ministério da Defesa, não há razão para ceder a pressão feita pelos Estados Unidos.
Há muitos meses que a nação tenta convencer países aliados de que os equipamentos da Huawei não são seguros para prover conexão 5G.
A ideia defendida pelo país é que a empresa promove uma espécie de espionagem para o governo chinês, mas nada foi comprovado até então.
Já foi dito até mesmo que o Brasil poderá sofrer consequências, caso decida em prosseguir com a participação da Huawei na adoção do 5G.
Para as Forças Armadas, não há razão em termos da defesa nacional para ceder à pressão.
A avaliação feita é de que a mesma exposição que o Brasil pode sofrer com a tecnologia chinesa também poderá ocorrer com qualquer outra companhia fornecedora.
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As informações são dos jornalistas Eduardo Barretto e Naomi Matsui.
Até então, o presidente Jair Bolsonaro não tomou uma decisão a respeito da situação.
Recentemente, Fábio Faria, ministro das Comunicações, destacou que é necessário separar as áreas, assim que o país chegar a um decreto.
Pois a China é também um importante parceiro comercial do Brasil.
Com informações de O Globo