Ambos são dois dos maiores credores que a tele possui; Operadora nega qualquer manobra.
Não há como negar, nas últimas semanas e nos próximos meses, a Oi (OIBR3 / OIBR4) será o centro das atenções no mercado financeiro. O assunto agora é a possível manobra realizada pela marca, conforme alertam os credores Itaú e Banco do Brasil.
Segundo as instituições, a empresa teria listado acionistas como se fossem credores, também chamados de bondholders, com direito a voto na assembleia.
A pandemia do novo coronavírus, inclusive, teria sido um pretexto para a operadora aprovar seu novo plano de recuperação, que é diferente do que havia sido aprovado em assembleia.
Ou seja, os credores se sentem penalizados com a prática, conforme destaca o Monitor de Mercado, a partir de documentos obtidos.
Em nota, a operadora não nega a informação sobre os credores. É explicado que a votação reúne diversas categorias, inclusive alguns com participação na empresa, mas nada que ultrapasse os limites legais estabelecidos.
A companhia, inclusive, vê a iniciativa dos bancos como uma maneira de criar turbulência, já que assuntos como esse devem ser discutidos em assembleia, não no Judiciário.
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“A Oi acrescenta que é absurda e absolutamente infundada a afirmação de que um grupo de credores passou a influenciar a administração das recuperandas ou definir qualquer conteúdo do aditamento ao plano”, destaca.
Para a empresa, as regras para votar mudanças já foram aprovadas de maneira clara e nenhum credor contestou.
Em argumento, a Oi explica que é como se os bancos estivessem querendo definir novas regras com a partida em andamento.
Com informações de Monitor de Mercado