Além de dobrar a meta, empresa não será gravemente afetada pela pandemia até o fim de 2020.
Muito se falou sobre ameaças ao império da Netflix, com o lançamento do Disney+ e HBO Max, mas os resultados indicam outro cenário. Só no segundo trimestre de 2020, a empresa ganhou mais 10,1 milhões de assinantes pagos, são três milhões a mais que o previsto pela companhia.
Obviamente, a alta procura durante a pandemia do novo coronavírus contribuiu, mas ninguém pode tirar o mérito do expressivo trabalho que a empresa desempenha há anos na indústria audiovisual.
Em entrevista recente, Ted Sarandos, CEO e diretor de conteúdo da Netflix, comentou inclusive que a empresa não será tão afetada pela pandemia até o fim de 2020.
De fato, algumas decisões foram tomadas evitar que equipes ficassem sem segurança durante o atual momento.
Filmes com potencial de Oscar, um dirigido por Aaron Sorkin e outro de David Fincher, tiveram suas estreias em festivais de cinema adiadas, por exemplo. Foi necessário garantir que as pessoas passariam mais tempo com suas famílias do que em salas de produção e edição.
Mas, o ritmo frequente de produções da Netflix trouxe uma boa frente de lançamentos para o streaming, que desde o início da pandemia traz novidades frequentes para os usuários.
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Diferente do HBO Max, da WarnerMedia, que foi lançado em meio a pandemia e só conseguiu colocar no ar uma produção original.
A Netflix teve produções interrompidas, mas conseguiu terminar várias nas salas de pós-produção. Foi o caso do musical “The Prom”, de Ryan Murphy. O mesmo vale para o filme “Hubie Halloween”, estrelado por Adam Sandler.
Já a série Elite teve suas gravações interrompidas após um membro da equipe ser contaminado pelo novo coronavírus.
Quanto a isso, Ted Sarandos explica que todos estão naquela fase de descobrir maneiras de manter as pessoas seguras e trabalhando no mesmo ambiente.
Com informações de IndieWire