Experimento permitiria baixar todos os filmes e séries da Netflix em menos de um segundo.
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Pesquisadores da University College London (UCL) acabam de anunciar que conseguiram registrar um novo recorde mundial de velocidade da internet.
Utilizando comprimentos de onda maiores do que é normalmente usado em fibras ópticas e aplicando diferentes tecnologias de amplificação de sinal foi possível atingir a marca de 178 Tbps.
A pesquisa foi liderada pela brasileira, a Dra. Lídia Galdino, que é pesquisadora e professora de engenharia na Royal Academy.
“Independentemente da crise de COVID-19, o tráfego da internet aumentou exponencialmente nos últimos 10 anos, e todo esse crescimento de demanda de dados está relacionado à redução do custo por bit. O desenvolvimento de novas tecnologias é crucial para manter essas tendências de redução de custos e, ao mesmo tempo, atender às demandas de velocidades de dados futuras, que continuarão a aumentar com aplicativos ainda não imaginados, que transformarão a vida das pessoas”, afirmou a pesquisadora brasileira.
O interessante dessa nova tecnologia é que ela pode ser utilizada para fazer um upgrade na infraestrutura de internet atual, por meio da instalação de amplificadores em determinados intervalos das redes de fibra óptica. O custo seria uma fração da necessária para implantar uma nova rede.
Enquanto a instalação de amplificadores de sinais a intervalos de 40 km a 100 km teria um preço de US$ 21,1 mil (R$ 116,24 mil na cotação atual) por cada unidade, a implantação de uma nova fiação capaz de atingir a alta taxa de transmissão custaria US$ 594 mil (R$ 3,27 bilhões) por quilômetro.
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Atualmente, a fibra óptica implantada mais rápida do mundo é o Projeto Faster, do Google, que liga o Japão aos Estados Unidos. A banda larga possui uma taxa de transferência de 60 Tbps, cerca de três vezes menor do que a registrada na pesquisa britânica.
Com informações de Gizmodo.