Cidade regularizou infraestrutura para receber a tecnologia de quinta geração, mas há problemas.
Na parte regulatória, a cidade de São Paulo se prepara para a chegada do 5G. Um passo importante foi dado com o decreto que regulamenta a instalação de small cells.
As pequenas células são equipamentos de radiofrequência que podem ser alocados em postes ou fachadas, sem a necessidade da realização de obras.
E de acordo com o decreto, a instalação terá que ficar oculta do mobiliário urbano, ou seja, escondida em postes de iluminação pública.
São equipamentos que facilitam a distribuição de sinal em locais de muita aglomeração, além de serem imprescindíveis para o futuro 5G, que possui frequência superior e demanda mais antenas.
Entretanto, as small cells não resolvem o problema da distribuição de longa distância. Esse é um papel da estrutura tradicional.
Essa é a parte que demanda investimentos para a instalação de mais torres e fibra óptica, outra tecnologia que será imprescindível para a implementação da quinta geração da conectividade móvel.
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Com isso, as áreas carentes de internet e infraestrutura ficam prejudicadas, ou seja, periferias.
O desenvolvimento desse tipo de infraestrutura é regido por uma lei de 2004, com muitos critérios que são difíceis de implementar em 2020.
De acordo com Marcos Ferrari, presidente do SindiTelebrasil, uma das regras pede que a rua tenha 10 metros de largura, questão impraticável em bairros carentes.
Até então, há um logo caminho para o 5G, que além de demanda mais antenas, requer também muita fibra óptica, presente apenas nas áreas ricas de São Paulo.
Com informações de Folha de S.Paulo