Segundo o colunista Lauro Jardim, a possível compra do consórcio formado por Claro, TIM e Vivo passa longe do consenso na agência.
Tudo parece muito bem encaminhado para os ativos móveis da Oi irem para as mãos da Claro, TIM e Vivo, que pretendem dividir os mais de 30 milhões de clientes.
Entretanto, apesar da proposta de R$ 16,5 bilhões e um acordo de exclusividade para negociação, uma barreira imposta pela Anatel ainda pode surgir.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, a venda passa longe do consenso na Anatel, que é a maior credora da Oi.
Em caso de discordância, a agência pode impedir a venda da unidade móvel da operadora.
Mas, por qual motivo? A equação é simples. Se a dívida da Oi é de aproximadamente R$ 65 milhões, o valor que será obtido com a venda representa apenas 25% dela.
Mesmo com a divisão da empresa em quatro unidades, os conselheiros da Anatel concordavam em uma única questão: Se a venda da unidade móvel não paga a dívida, por que vende-la?
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“Vai se desfazer do filé e deixar as dívidas para trás, num CNPJ podre?”, questionou um dos conselheiros, de acordo com a divulgação de Lauro Jardim.
De toda forma, a operadora carioca segue confiante no plano estabelecido.
Além dos bilhões arrecadados com a venda dos ativos móveis, a empresa vai acumular recursos com a oferta das torres, data center e o controle acionário da empresa (InfraCo) que concentrará toda a infraestrutura de rede da Oi.
Com informações de O Globo