Instituições financeiras não concordam com plano de reestruturação da operadora aprovado em assembleia de credores.
Depois do Itaú, chegou a vez da Caixa Econômica Federal pedir na Justiça a anulação da Assembleia Geral de Credores (AGG) da Oi (OIBR3 / OIBR4), realizada no último dia 8 de setembro.
Ontem, o Minha Operadora noticiou que o banco privado contestou a votação realizada na AGC da operadora.
Agora, Caixa entrou com um pedido na 7ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro para tornar nula a decisão dos credores de aprovar o novo plano de aditamento ao plano de recuperação judicial da Oi.
Apesar da maioria ter votado a favor, os bancos (um dos maiores credores da Oi) não concordam com a decisão da maioria.
O principal questionamento das instituições financeiras é a proposta de desconto de 55% no valor das dívidas. Os bancos chegam a argumentar que as cláusulas do novo plano são ilegais.
De acordo com a ação da Caixa, o plano “deprecia de forma grave e desarrazoada os direitos creditórios de um único subgrupo de credores, dentre os quais, a Caixa e outros relevantes credores financeiros que não possuíam força política suficiente a promover sua adequada representatividade e influenciar o resultado da votação”.
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Em resposta ao pedido do Itaú, a Oi lembrou que o novo plano de aditamento foi aprovado pela “maioria esmagadora dos credores” e que ele é fundamental para desenvolver o plano estratégico e preservar as operações da companhia.
Além do Itaú e Caixa Econômica Federal, os bancos Bradesco, do Brasil e BNDES também tentaram barrar o andamento da Assembleia Geral de Credores.
Com informações de Telesíntese.