Analista prevê que reajuste deve surgir em breve na América do Norte e Europa; entenda o atual cenário da Netflix.
Engana-se quem pensa que a concorrência vai trazer preços mais acessíveis no cenário do streaming, pelo contrário. De acordo com Alex Giaimo, analista do banco de investimentos Jefferies Group, a Netflix deve aumentar o valor de suas assinaturas em breve.
A conta é lógica: com a chegada de serviços como Disney+, HBO Max, assim como o fortalecimento de concorrentes como o Amazon Prime Vídeo, a marca precisa aprimorar ainda mais sua contínua produção de conteúdo original.
E obviamente, a estratégia de negócios da gigante do streaming não envolve lucro com publicidade. Os principais executivos, inclusive, não concordam com a venda de dados praticada pelas gigantes de tecnologia.
Com um aumento dos gastos com produções originais e marketing, o reflexo pode surgir no valor das assinaturas.
Um simbólico acréscimo de US$ 1 ou US$ 2 na conta mensal dos usuários poderia representar um aumento de US$ 500 milhões a US$ 1 milhão na receita da empresa. Mas, no curto prazo, o reajuste deve chegar primeiro pela Europa, Oriente Médio e África.
“Temos confiança de que a Netflix pode aumentar seus preços nos mercados internacionais devido ao aprofundamento da biblioteca de conteúdo e a dimensionada proposta de valor para o consumidor”, diz o analista.
VIU ISSO?
–> Netflix ainda não vê Globoplay como ameaça
–> Netflix volta a oferecer período de degustação gratuito
–> Netflix bate recorde impressionante
Giaimo destaca ainda que será um reajuste de curto a médio prazo, que também vai afetar usuários da América Norte. Mas, pela lógica “internacional”, o Brasil também será incluído se houver um aumento.
No primeiro trimestre, representantes da companhia sequer cogitavam aumentar os valores, mas a conversa mudou e ficou mais direta no segundo.
Os resultados financeiros da Netflix serão divulgados no dia 20 de outubro. Se realmente houver um aumento, as informações podem surgir perto dessa data.
Com informações de BGR