Operadora anunciou início dos testes de performance das suas primeiras redes móveis de quinta geração.
Nesta quinta-feira, 8, Pietro Labriola, atual CEO da TIM, chamou a tecnologia 5G DSS, de compartilhamento de frequências, como “5G do marketing”.
Ele argumentou que o “5G de verdade” será disponibilizado apenas depois do leilão de frequências, ainda sem data definida para ocorrer.
A fala do executivo é compreensível. Todo o potencial da conexão 5G só será possível com a liberação das novas faixas, principalmente, as ondas milimétricas (mmWave).
Além disso, as poucas redes ativas, das operadoras rivais, estão concentradas em regiões pontuais de algumas cidades do país.
Outro ponto é que a oferta de smartphones compatíveis é escassa e com preços proibitivos.
Portanto, é natural que o CEO da operadora ironize a conexão DSS como “marketing”.
VIU ISSO?
–> 5G: 114 redes comerciais já estão em operação no mundo
–> Pela primeira vez Bolsonaro sugere restrições no leilão do 5G
–> Limpeza da faixa de 3,5 GHz para 5G pode impactar 15 satélites
Porém, é válido ressaltar que seguindo o mesmo exemplo da Claro e da Vivo, a TIM também anunciou suas próprias redes 5G DSS, dias após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizar o compartilhamento de faixas do 4G para ser usadas no 5G.
Em julho passado, a operadora anunciou a ativação de suas primeiras redes em Bento Gonçalves (RS), Itajubá (MG) e Três Lagoas (MS). O início das operações da rede 5G DSS da TIM estava previsto para setembro, mas acabou sendo adiado para este mês.
Em contato com o Minha Operadora, a companhia disse que os testes de performances seriam iniciados durante esta semana, mas sem entrar em detalhes sobre quando a conexão de nova geração estará disponível para seus usuários.
O leilão do 5G deve ocorrer no primeiro semestre do ano que vem.