Impedir a participação da Huawei no leilão pode romper os laços comerciais com a China? Entenda.
Como já era esperado, a decisão final sobre o 5G será o fator decisivo para a relação entre Brasil e China. Atualmente, os representantes do Governo Federal ponderam se devem ou não ceder à pressão realizada pelas autoridades americanas.
Os EUA querem impedir a participação da Huawei no leilão do 5G brasileiro. Nessa questão, continua o temor de que a empresa promova uma espécie de espionagem para o governo chinês.
Entretanto, o dilema se instaura pelo fato de a China ter se tornado a principal parceira comercial do Brasil, há uma década.
A relação entre as duas nações já esteve até mesmo comprometida graças às críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro em sua campanha para presidente, em 2018. No entanto, um encontro com o Xi Jinping, líder chinês, amenizou a situação.
Mas, a China não diz exatamente que a relação ficará comprometida, caso seja boicotada do leilão 5G.
Li Jinzhang, embaixador da China no Brasil, afirmou que a questão não é vencer ou não uma licitação. O que está em jogo é a capacidade do Brasil em criar regras de mercado e um ambiente com imparcialidade e sem discriminação.
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Para Jinzhang, o processo do 5G será fundamental para as empresas avaliarem a maturidade da maior economia da América Latina, especialmente as da China.
O diplomata se mostrou otimista e acredita em uma decisão racional por parte do Governo Federal.
Outro que pondera sobre o tema é Fábio Faria, ministro das Comunicações. Na visão dele, é preciso separar as áreas para que o país não tenha prejuízos, por causa da forte parceria comercial.
Com informações de Valor Econômico