Complexo debate sobre o envolvimento da chinesa no fornecimento do equipamentos para o 5G ganhou um novo embasamento; entenda.
Robert O’Brien, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, explicou a principal preocupação do país com o possível “passe livre” da Huawei no Brasil, no fornecimento da tecnologia de conectividade 5G.
Segundo a autoridade, a atuação da marca no país envolverá backdoors, ou seja, a marca terá a capacidade de decifrar quase todos os dados gerados em qualquer região do Brasil.
Na conta, é possível incluir o Governo Federal com suas informações de segurança, assim como empresas privadas, que terão seus produtos, técnicas e práticas expostos.
O’Brien destaca o Brasil como um país “high tech”, assim como Israel, Cingapura e outros.
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Afinal, há indústria aeroespacial, de defesa, mineração e tecnologia. Existe uma preocupação de que a China se volte para países com essas características.
Para o conselheiro, a propriedade intelectual deve ser protegida e ainda mais encorajada.
O sucesso da relação entre Brasil e Estados Unidos é previsto, mas dependerá da capacidade de criadores norte-americanos para capitalizar com ideias brasileiras.
Para finalizar, O’Brien enfatiza o conselho de que o país deve utilizar “fontes confiáveis” para desenvolver sua tecnologia 5G.
Nesta segunda-feira, o presidente da Huawei também comentou sobre a questão e argumento sobre o ônus do banimento da empresa. Confira:
Com informações de Valor Econômico