Câmara Municipal de São Paulo questionou operadora sobre a ‘bagunça’ de fios em postes.
Nesta terça-feira, 27, o diretor de articulação institucional da Vivo, Alcineu Garcia Villela Junior, foi ouvido pela Câmara Municipal de São Paulo em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Concessionárias.
A CPI tem investigado a qualidade de serviços, obras inacabadas e cobranças de tributos de empresas que têm concessão de serviços públicos na cidade de São Paulo, como água, energia elétrica, gás e telecomunicações.
No caso da Vivo, a Câmara quis saber sobre as intervenções da operadora em espaços públicos.
Durante a sessão, o vereador Rodrigo Goulart (DEM) questionou o executivo da empresa sobre como tem sido feito a utilização e manutenção das fiações em postes, o qual ele classificou como “uma bagunça”.
Alcineu lembrou que no início da concessão só havia apenas um fio. No entanto, com o aumento da concorrência e da necessidade de uso da rede acabou gerando a situação atual, como avaliou o parlamentar.
Segundo o diretor da Vivo, a empresa também se sente prejudicada e que nos últimos dois anos tem discutido maneiras de resolver o problema, a partir da revisão das normas Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com o objetivo de aumentar o espaçamento dos cabos.
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Ele também garantiu que a operadora está aterrando a fiação em alguns espaços da cidade e adotando microcabos.
Atualmente, a empresa conta com 6,4 milhões de clientes ativos na cidade de São Paulo, entre serviços de internet banda larga, telefonia fixa e móvel. Para atender essa demanda, Alcineu afirmou que a rede da empresa soma mais de 45 mil km de cabeamento e utiliza 1,3 milhão de postes.
Com informações de Câmara Municipal de São Paulo.