Pietro Labiola destacou as vantagens da divisão que Claro, TIM e Vivo farão da Oi Móvel, se concluírem a transação.
TIM (TIMP3), Claro e Vivo (VIVT3 / VIVT4) estão cada vez mais próximas de comparem a unidade móvel da Oi (OIBR3). Na mente do consumidor brasileiro, só há uma preocupação: há diminuição da concorrência. Todos desejam que a inevitável venda dos ativos da operadora carioca trouxesse um novo player para o mercado.
No entanto, para Pietro Labriola, é saudável ficar com apenas três grandes empresas de telefonia móvel no mercado.
O executivo acredita que os usuários terão uma disposição mais equânime das frequências. Uma melhora na qualidade dos serviços também é prevista pelo controlador da TIM Brasil.
De forma mais clara, ele explica que a competitividade não depende do número de operadoras que estão no mercado. Se existem três e uma tem 95% do mercado, enquanto as outras possuem 5%, não há competição.
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E se o Brasil tivesse cinco empresas de telefonia móvel, com duas fortes e três em falência, também não seria um exemplo de competitividade vantajoso para o consumidor.
Portanto, Labriola defende que a modalidade proposta para compra da Oi Móvel é ideal, já que promove um alinhamento de mercado entre as três principais empresas de telecomunicações do Brasil.
Para quem não ficou por dentro até aqui, as três vão dividir os ativos móveis da Oi de acordo com o market share em cada região.
Por exemplo: se uma das compradoras tem a menor fatia de mercado em Brasília, ela absorve toda a cartela da Oi naquela localidade. É a regra que vai prevalecer em todas as regiões do país.
Com informações de NEO Feed