Serviço durou apenas seis meses e foi anunciado como uma verdadeira revolução no consumo via streaming pelo smartphone.
Durou pouco! O serviço de streaming Quibi já entrou para a história como aquelas empresas que eram “grandes promessas”, mas não conquistaram o sucesso almejado e encerraram as atividades em pouco tempo.
Em 2019, a plataforma foi anunciada com grande alvoroço. A criação de Jeff Katzenberg, ex-presidente da Disney e da DreamWorks, atraiu diversos investidores e foi vendida como uma revolução.
A ideia era criar um serviço de vídeo sob demanda para agradar diretamente o público-alvo que consome conteúdo via smartphone.
Para isso, astros e grandes nomes de Hollywood foram contratados em produções exclusivas, adaptadas para a tela de um celular. A alternação entre vertical e horizontal, por exemplo, mostrava ângulos diferenciados de uma atração. Relembre abaixo:
Outro ponto crucial para caracterizar o estilo do serviço era a duração das produções, bem mais curtas, na média de 10 minutos por episódio de série.
Estrelas como Anna Kendrick, Liam Hemsworth, Sophie Turner e Kevin Hart foram alguns dos nomes que se envolveram nos títulos produzidos para a plataforma.
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A pandemia obviamente é vista como uma “vilã” nessa história, mas a empresa não a aponta como circunstância no comunicado que disparou. Pois os serviços concorrentes conseguiram obter sucesso mesmo em cenário pandêmico.
O investimento, que agora se tornará um prejuízo, foi de US$ 2 bilhões.
As séries originais produzidas serão negociadas com outras plataformas. Com o fracasso do Quibi, fica a reflexão: o mercado agora é somente das gigantes?
Ainda é uma questão complexa para esclarecer, mas o insucesso do serviço pode traduzir que o público se dá por satisfeito com o padrão convencional das produções, ou seja, não vê a menor necessidade em ter produtos audiovisuais adaptados para a era dos smartphones.
Com informações de Omelete