Editorial destaca a informação e aponta que pode ser um erro excluir a chinesa do fornecimento dos equipamentos para o 5G.
Com as últimas informações que tivemos acesso, é notório que o Brasil se tornou um palco para a disputa entre China e Estados Unidos pela liderança no fornecimento da tecnologia 5G.
Na última terça-feira, 20 de outubro, uma carta de intenções marcou a proximidade do Governo Federal com os EUA, que acenam investimentos de US$ 1 bilhão para diversos projetos, com as telecomunicações entre eles.
Além de toda essa estratégia para liderar na adoção da tecnologia, os representantes dos Estados Unidos alegam que os equipamentos da chinesa Huawei podem ser instrumentos para espionagem do governo.
Entretanto, há quem acredite apenas no interesse comercial por trás, justamente pela falta de provas contra a companhia, já que nada foi apresentado desde 2019. Nesse sentido, o Brasil ainda se coloca no meio termo.
Paulo Guedes, ministro da Economia, assinou a carta e afirmou que a ideia é comercializar com o mundo inteiro, ou seja, estarão sempre abertos para a China. Mas, ele destaca também que o acordo com os EUA se dá por questões de geopolítica e segurança.
Portanto, a possibilidade de uma exclusão da Huawei do fornecimento de equipamentos para o 5G ainda é possível, por influência dos norte-americanos.
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Nesse sentido, um editorial recente traz a informação de que a tecnologia da chinesa é superior e 30% mais barata do que a da concorrente. Equipamentos da Huawei operam há décadas no país e sem sobressaltos.
Privar empresas e consumidores de produtos mais baratos pode ter um custo maior para o usuário final. O próprio presidente da fabricante chinesa alertou para a questão.
Muito além de uma nova geração da conectividade, o 5G é a tecnologia que será responsável pela revolução industrial dos próximos anos. Portanto, os países na disputa pela liderança sabem o que realmente terão a ganhar e perder com todo esse imbróglio.
Com informações de Jornal Nacional e O Globo