Iniciativa é mais um passo que indica um possível banimento da Huawei no fornecimento de equipamentos para a conectividade 5G.
O Brasil aderiu ao programa “Clean Network”, na tradução “Rede Limpa”, iniciativa dos Estados Unidos que limita o avanço de empresas chinesas no fornecimento da conectividade 5G.
Responsável pelo anúncio, Pedro Miguel da Costa e Silva, secretário de Negociações Bilaterais e Regionais nas Américas, destacou que o Brasil apoia os princípios que estão incluídos na proposta.
A ideia é promover um ambiente seguro, transparente e compatível com valores democráticos no 5G e em outras questões tecnológicas.
Foi uma adesão feita no âmbito da parceria trilateral feita entre Brasil, Japão e Estados Unidos para coordenar assuntos globais relacionados com a tecnologia.
Juntas, as três nações pretendem criar um grupo similar ao BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Sobre a entrada no “Clean Network”, Keith Krach, secretário para Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente do Departamento de Estado dos EUA, ressaltou que o grande objetivo é promover segurança de rede.
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São três países comprometidos com redes resilientes e confiáveis. Há quem acredite que seja mais um indício de que o Brasil deve banir a chinesa Huawei no fornecimento de equipamentos para a conectividade 5G.
Ao todo, já são 50 nações comprometidas com o “Clean Network”, ou seja, que se negaram a colocar infraestrutura de telecomunicações chinesa.
Muito além de ser uma evolução do 4G, a conectividade de quinta geração é primordial para o futuro, pois é vista como a nova “revolução industrial”. Afinal, é a conexão com poder para potencializar carros autônomos, cidades digitais e outros projetos onde a rede não pode estar comprometida.
São previsões que até justificam o alto interesse das nações pela liderança econômica e os princípios de segurança da conectividade.
Com informações de O Globo