02/11/2024

Como fica o 5G brasileiro com a vitória de Joe Biden?

Donald Trump era a principal influência para que o Brasil promovesse um banimento da Huawei no fornecimento dos equipamentos.

Divulgação Instagram (Joe Biden)
Imagem: Divulgação Instagram (Joe Biden)

Com Donald Trump fora da presidência dos Estados Unidos a partir de 2021, como fica a pressão sofrida pelo Brasil a respeito da conectividade 5G?

O atual presidente é a principal influência para que a Huawei seja banida do fornecimento de equipamentos para prover a nova conexão móvel em terras brasileiras.

O conflito é fruto de uma guerra comercial com a China, sob acusações de espionagem, onde os norte-americanos alegam que países aliados não devem afetados nesse sentido.

Para o futuro de todo esse imbróglio, a vitória de Joe Biden não é sinônimo de bandeira branca.

A pressão que o Brasil sofre deve aliviar no curto prazo. Afinal, o futuro presidente dos Estados Unidos possui um perfil mais baseado na diplomacia e inteligência.

Entretanto, a guerra comercial entre as duas nações vai além das preferências entre democratas e republicanos, portanto, deve continuar.

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O que deve mudar é a estratégia, mas a pressão americana voltará a influenciar o Brasil em meados de 2021, quando estivermos no leilão de frequências para o 5G.

Biden já manifestou interesse em uma aliança internacional contra a China, a fim de proteger propriedade intelectual e transferência de tecnologia.

Nessa questão, Juarez Quadros, ex-presidente da Anatel, traz um contraponto interessante. Para ele, os EUA perderam o bonde da tecnologia e não possuem mais indústria de telecomunicações.

O especialista destaca que Huawei, Nokia e Ericsson são as três principais fornecedoras de equipamento para o mundo e os Estados Unidos dependem exclusivamente das últimas duas. O problema é que a chinesa fornece itens para ambas.

Há também um grande temor sobre o impacto que um banimento da Huawei teria no agronegócio do Brasil, onde a China é uma das principais compradoras. Quem manifestou essa consideração foi Eduardo Tude, presidente da Teleco.

Com informações de Estado de Minas

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