Nos destaques financeiros do trimestre, operadora aumentou receita total e viu seu prejuízo diminuir; confira os detalhes e destaques.
A Oi (OIBR3 / OIBR4) encerrou a última quinta-feira, 12 de novembro, com a divulgação dos seus resultados trimestrais. No período, o prejuízo líquido teve uma queda de 54,1% e terminou no valor de R$ 2,63 bilhões.
No comparativo, o valor registrado no trimestre anterior foi de R$ 5,74 bilhões. Outro número que ainda ressalta o cenário negativo da companhia é a dívida, que foi de R$ 14,71 bilhões para R$ 21,24 bilhões anualmente.
Entretanto, a Oi destacou também o crescimento de sua receita total no documento em que divulga seus novos números financeiros.
O aumento foi de 3,5% no comparativo trimestral. Um valor que foi de R$ 4.490 milhões para R$ 4.648 milhões. Resultado que a empresa atribui ao crescimento expressivo da fibra óptica, assim como os sinais de recuperação na mobilidade e B2B.
Já o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de rotina teve crescimento de 6,4% anualmente, ficou em R$ 1.462 milhões.
A propósito, a fibra óptica, mais uma vez, comprova o motivo pela qual é a atual “menina dos olhos” do mercado de telecomunicações. O crescimento da Oi em novos clientes do serviço teve uma média mensal de 149 mil e receita de R$ 402 milhões.
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As residências cobertas com a nova tecnologia de conexão já são 7,9 milhões. A fibra atualmente representa 24% da receita residencial, onde 33% ainda é da telefonia fixa e 20% da banda larga, ambos via cobre.
Os 23% restantes ficam a cargo da TV por assinatura via DTH, mas são dados flutuantes devido ao crescimento da fibra.
Na telefonia móvel, destaque para o crescimento de 2,1% na receita do pós e 8,3% no pré-pago.
Já o B2B mostrou sinais de recuperação dos impactos da pandemia do novo coronavírus. A receita, aos poucos, começa a subir novamente (2,3%) após as últimas quedas, com registro de R$ 1,294 milhão.
Com informações de Relações com Investidores Oi