Incêndio em subestação provocou apagão de energia que dura há três dias e que afeta quase 90% da população do estado.
Nesta sexta-feira, 6, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), decretou estado de emergência no estado, diante do apagão de energia elétrica que perdura há mais de 72 horas.
O problema começou na última terça-feira, 3, quando um incêndio atingiu uma subestação de energia, o que provocou o desligamento automático da linha de transmissão e de usinas hidrelétricas que atendem a região.
A falta de energia afeta 13 dos 16 municípios do Amapá, deixando no escuro mais de 600 mil pessoas, cerca de 89% da população do estado.
Sem energia, operadoras e provedores locais estão oferecendo telefonia e internet de forma limitada para a população. Moradores reclamam que esses serviços quase não funcionam.
Os poucos que conseguem acesso e ainda tem bateria em seus celulares utilizam as redes sociais para relatar as dificuldades locais.
Procurada pelo Minha Operadora, a Conexis Brasil, entidade que congrega as operadoras de telefonia, afirmou que as empresas estão trabalhando para manter o funcionamento de suas redes.
“A Conexis informa que as operadoras estão realizando esforços para manter o funcionamento de suas redes na região afetada pelo apagão, com equipes dedicadas e utilizando geradores próprios. No entanto é preciso que o abastecimento de energia seja reestabelecido para que os serviços sejam normalizados prontamente”, disse a entidade em nota.
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Além da falta de conectividade fixa e móvel, a população não tem acesso a caixas eletrônicos e máquinas de cartão, o que impede que os amapaenses consigam fazer compras.
Outros serviços essenciais são afetados, como o acesso a água encanada, combustíveis e alimentos refrigerados. Os hospitais estão funcionando a base de geradores.
Em entrevista, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a operação é complexa e que o total restabelecimento da energia no estado do Amapá pode demorar até 10 dias.