Conteúdo infantil? Bugs? Veja como foram as primeiras horas da operação do Disney+ no Brasil e saiba mais detalhes sobre o serviço.
Agora é oficial, os brasileiros já aproveitam todo o catálogo do Disney+, após um ano de espera desde o lançamento inicial, em novembro de 2019.
A estreia, assim como todo lançamento, foi motivo de comemorações, mas também de frustrações por parte de vários consumidores.
É por isso que vamos reunir prós e contras no serviço, para ajudar quem ainda está na dúvida se deve ou não comprar uma assinatura.
Pró: Aplicativo bem distribuído
Por volta das 00h40, logo quando o serviço foi lançado, o aplicativo já se encontrava disponível em diversas lojas de aplicativos, assim como Smart TVs.
Em televisores, alguns não tiveram dificuldade e outros enfrentaram um bug inicial no acesso ao site que ativa o login no dispositivo via código.
Entretanto, muitos conseguiram resolver via suporte e outros apenas aguardaram a normalização, que não demorou.
Até então, não foram registrados tantos relatos de bug no app, que para um início de operação, possui uma distribuição em larga escala, para variados modelos.
TVs das marcas Samsung, LG ou qualquer outra com sistema Android já receberam o app, de acordo com relatos.
Pró: Grandes franquias
Misturar um catálogo com FOX e Disney é garantia de muitas franquias multimilionárias no acervo como X-Men, Vingadores, Avatar, Star Wars, Pixar e muitas outras.
Várias delas serão utilizadas nas séries originais do serviço.
Uma boa pedida para quem não quer mais depender da TV por assinatura ou da liberação temporária e “quebrada” nas plataformas de streaming que alugam a disponibilização desse tipo de conteúdo.
Prós: Amigável com a concorrência e cheio de ofertas
Diferentes de gigantes como Netflix e Amazon Prime Vídeo, o Disney+ chegou com uma proposta comercial mais flexível.
Além do valor na faixa entre R$ 20 e R$ 30, considerada razoável, a plataforma fechou parcerias com marcas como Globoplay, Vivo, Bradesco, Mercado Pago, Méliuz, Rakuten e outras.
Todas elas oferecem vantagens para os assinantes como cashback, meses gratuitos, descontos e outras.
Se o começo foi assim, é bem provável que a gama de parcerias só cresça.
VIU ISSO?
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Contra: Distribuição de conteúdo confusa
Enquanto as produções “carro-chefe” serão liberadas simultaneamente em todos os países, outras vão chegar por aqui com atraso.
Neste início de operação, por exemplo, séries lançadas em 2019 serão disponibilizadas semanalmente. O que facilita uma sensação de “atraso” na mente do consumidor e pode até mesmo incentivá-lo a escolher caminhos alternativos (pirataria) para maratonar o conteúdo.
Contra: Acervo juvenil
Não é novidade que a empresa nasceu com a proposta de ser um “entretenimento familiar”, com produções voltadas para todas as idades.
Entretanto, com a maturidade de mercado devidamente adquirida, fica fácil entender que o público quer mesmo é ter acesso a todas as produções do guarda-chuva da Disney.
Isso sem contar com o público que deseja explorar mais um gigante player no mercado e ter acesso a todo tipo de conteúdo, para todas as idades.
Mas, de acordo com recentes posicionamentos da companhia, não é algo que vai demorar a ser resolvido, pelo contrário.
As produções do Hulu, serviço que também é da Disney, logo devem ganhar o mundo no catálogo do Disney+.
Contra: Pequenos bugs, talvez temporários
Com uma ressalva do início de operação, alguns usuários encontram poucos “bugs” na plataforma.
Um deles está relacionado ao espelhamento de conteúdo na TV, com uma sincronia falha do áudio, entre outros problemas.
Há quem reclame também da falta de legenda e áudio dublado em alguns conteúdos, mas são problemas que ainda parecem pontuais por causa do recente lançamento.
Ambíguo: Séries com liberação semanal
Estratégia comum da TV, algumas plataformas já adotam o modelo de disponibilização semanal para os episódios de suas séries de TV. HBO, Globoplay e Amazon Prime Vídeo são exemplos recentes.
Entretanto, sabemos que a prática ainda não é um padrão do streaming, já que as produções nesse formato costumem estar disponíveis na totalidade de uma temporada.
A recepção obviamente será ambígua por parte dos assinantes, com opiniões ainda bem divididas.
No entanto, para a Disney, a estratégia pode ser certeira para competir com as gigantes, manter usuários com assinaturas ativas por bastante tempo e ter repercussão cada vez maior para suas atrações.