Turbulento processo de recuperação judicial da operadora, vista como ‘supertele’, deu início ao fenômeno das competitivas.
Com 40% de participação no mercado de banda larga fixa, as competitivas, também chamadas de operadoras regionais, não param de crescer. O recente encolhimento da Oi é visto como um dos motivos.
Se antes a “supertele” abocanhou milhares de clientes com o serviço de cobre, a chegada da fibra óptica e o turbulento processo de recuperação judicial diminuíram o poderio da prestadora carioca.
O recente processo de venda de ativos, que já ofertou torres e data center, representa um encolhimento da empresa.
A estratégia utilizada pelas regionais, para crescer de forma mais ágil, são fusões, aquisições e até mesmo abertura de capital na Bolsa de Valores.
E engana-se quem pensa que as capitais são almejadas. As “meninas dos olhos” são as cidades pequenas, onde atuam e oferecem um serviço de atendimento mais concentrado.
Entre os exemplos, podemos citar a Brisanet, que agora explora o modelo de franquias para crescer e colocar conexão de fibra por todo o Nordeste.
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No entanto, no mercado financeiro, uma movimentação recente foram os R$ 2,4 bilhões pagos pela Copel Telecom pelo Fundo Bordeaux.
A demanda motivada pela pandemia do novo coronavírus, por exemplo, fez várias companhias irem às compras. Uma delas é a Vero, que já cobre 94 cidades.
Tudo isso foi possível graças a compra de oito provedores. A marca, do grupo Vinci Partners, ainda pretende gastar mais.
Bancos como Pátria e BTG Pactual também estão interessados no mercado de internet fixa. É como se as regionais estivessem em uma consolidação para ganhar cada vez mais força no mercado.
Com informações de O Globo