Ao todo, 5.500 servidores utilizados para transmitir canais e conteúdo sob demanda ilegalmente foram fechados; saiba mais detalhes.
Tudo indica que as autoridades acirram, cada vez mais, o combate às redes piratas de IPTV. Dessa vez, uma grande operação na Europa deixou 50 milhões de usuários sem o serviço.
A iniciativa foi da Agência da União Europeia para a Cooperação em Justiça Criminal. Ao todo, 700 policiais foram designados para 11 países.
Toda a investigação resultou na prisão do chefe de uma rede de IPTV com lucros em aproximadamente € 10,7 milhões.
O comércio, além de viabilizar o serviço pirata via aplicativos de codificação aberta, vende receptores que oferecem acesso gratuito a conteúdos protegidos por direitos autorais.
Entre os 5.500 servidores desligados haviam ferramentas de transmissão, plataformas de gestão, sites de streaming ao vivo e 350 canais do Telegram.
Na operação, países como Bulgária, França, Alemanha, Grécia, Lituânia, Romênia, Eslovênia, Holanda e Suécia se reuniram em uma cooperação.
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Os servidores estavam localizados justamente nesses países, assim como na Itália e Malta.
No primeiro mencionado, inclusive, está um dos maiores fornecedores do serviço pirata. Pelo país, os dispositivos são chamados de “pezzotto” e são como uma “TV Box” sem a legalização.
O Brasil também enfrenta esse problema com os equipamentos que sequer passam pela Anatel.
Batizada de “The Perfect Storm – A Tempestade Perfeita”, a operação teve início e já conseguiu o desligamento remoto de plataformas, servidores e “cartões inteligentes” nos aparelhos.
Com informações de Torrent Freak