Estudo aponta que sozinho, país supera regiões continentais inteiras no acesso a conteúdos ilegais.
De acordo com um estudo da empresa Nagra/Kudelski Group, o Brasil é o país que apresenta o maior consumo de conteúdo por meio de serviços ilegais de IPTV.
Para chegar a essa conclusão, a empresa escolheu aleatoriamente 4 milhões de usuários de IPTV pirata e descobriu que 648 mil deles eram brasileiros.
Sozinho, o Brasil supera o consumo de regiões que reúnem vários países, como o Norte da África (Argélia, Marrocos, Egito e Tunísia), o Oriente Médio (Irã e Arábia Saudita) e até Europa (França, Alemanha e Itália).
O serviço IPTV consiste no uso de aplicativos ou pequenas caixas que possibilitam o acesso a conteúdos pirateados de cinemas ou da TV Paga.
Geralmente, o consumidor paga comprando caixinhas conectadas à TV ou pagando uma assinatura mensal.
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Segundo Tim Pearson, diretor sênior da Nagra, o uso de serviços piratas oferece grandes riscos e pouca recompensa.
Além da possibilidade de o serviço ser retirado do ar a qualquer momento, os piratas trabalham em conjunto com hackers para o expor os usuários a softwares maliciosos, que coletam dados pessoais, aproveitam do dispositivo para minerar criptomoedas, entre outras atividades ilícitas.
“Há também a questão de um pirata usar o visualizador como bode expiatório para atividades ilegais por meio da conexão residencial de Internet do assinante”, alertou o executivo.
Com informações de Nagra e UOL.