Sun Baocheng, presidente da companhia, explicou por qual motivo a hipótese é considerada; entenda.
Ainda com muitas indefinições, a Huawei segue crédula de que não será impedida de atuar no Brasil, no fornecimento de equipamentos para a tecnologia 5G.
Ao menos é a visão de Sun Baocheng, presidente da empresa. Para o executivo, o governo terá um custo muito alto se impor qualquer restrição para a companhia.
Até mesmo a implantação da tecnologia poderá sofrer atrasos, visto que as operadoras vão gastar muito com a substituição dos equipamentos já em uso e terão menos recursos para a compra de frequências.
A chinesa estará presente em um teste prático da nova conectividade ao lado da Claro.
Juntas, as duas empresas vão utilizar o 5G para monitorar e detectar pragas em estágio inicial nas lavouras de Rio Verde, interior de Goiás.
Sobre a demonstração, Baocheng explica que o setor agrícola será um dos principais beneficiados no Brasil, com a adoção da nova conectividade móvel.
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Na operação, o monitoramento será feito em um raio de 10 quilômetros em dois formatos. O primeiro vai utilizar um drone inteligente para voar, captar e enviar imagens de alta definição em real.
Já o segundo vai utilizar um robô que percorrerá pela lavoura com a captura de imagens e dados sobre temperatura e umidade do solo.
Trata-se de um projeto que vai ajudar a identificar pragas em forma prematura.
O gasto com aplicação de defesa agrícola gira em torno de R$ 700 por hectare de lavoura. Aplicações 5G podem gerar uma economia entre 90% e 95% desse valor.
Para o produtor, a diferença será a possibilidade de tomar decisões em tempo real, de acordo com Eduardo Polidoro, diretor de Internet das Coisas da Claro.
Com informações de Valor Econômico