Órgão pretende examinar se existem irregularidades no consórcio formado pela Vivo, TIM e Claro.
O Ministério Público Federal (MPF) junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pretende analisar o leilão de ativos móveis da Oi (OIBR3/OIBR4), ocorrido no último dia 14 de dezembro.
A ideia é investigar se existem irregularidades concorrenciais no consórcio formado pelas operadoras Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro.
O procedimento administrativo pretende acompanhar possíveis impactos na concorrência no setor de telecomunicações.
O valor do negócio é de R$ 16,5 bilhões e prevê o fatiamento da Oi Móvel entre as três operadoras.
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A concentração de mercado é uma preocupação, uma vez que as quatro operadoras controlam 95% da telefonia móvel no país.
A portaria MPF-Cade se baseia em uma representação da Algar Telecom, a quinta maior operadora do país e concorrente do consórcio.
Com informações de Conjur.