Venda do controle acionário da ‘InfraCo’ pode ser o início da ‘volta por cima’ da operadora; entenda o cenário.
Em 2020, mesmo com todo o tumulto de uma pandemia, as ações da Oi (OIBR3/ OIBR4) acumularam alta de 171%, em cálculos que vão até a última terça-feira, 8.
É curioso observar que a empresa passou de desacreditada para “querida” na Bolsa de Valores, mas tudo se baseia nas expectativas e promessas para 2021.
Enquanto muitos imaginavam, no ano passado, que a operadora apenas jogaria a toalha e venderia suas operações, a própria apresentou um plano comercial sólido com base na operação de fibra óptica.
A criação de uma empresa a parte para concentrar toda a infraestrutura de rede será crucial no processo de recuperação, já que a venda do controle acionário da mesma (InfraCo) deve render R$ 9 bilhões para o caixa.
Somado a isso, existem os ativos de data center e torres (já vendidos), além da telefonia móvel e TV por assinatura DTH, que serão ofertados muito em breve.
O grande “Calcanhar de Aquiles” fica na recuperação judicial, que não dará mais muito tempo para a operadora.
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Nesse processo, a Oi consegue continuar em operação enquanto negocia suas dívidas com credores.
Portanto, a venda de ativos terá que ser imprescindível para a empresa quitar suas dívidas e bancar os investimentos para o futuro da operação, todo baseado na fibra óptica.
O leilão que vai vender parte da InfraCo deve acontecer entre janeiro e fevereiro, com altas expectativas do mercado, devido a boa quantidade de interessados que devem se reunir ao redor da negociação.
Desse período pro diante, a Oi deve se tornar uma das principais fornecedoras de internet fixa do país, com possibilidade viabilizar infraestrutura até mesmo para provedores regionais.
Confira mais detalhes sobre o futuro da banda larga da operadora:
Com informações de InfoMoney