Recentemente, as duas operadoras anunciaram que vão compartilhar as suas redes móveis.
De acordo com a consultoria Pactel, se as condições de compra da Oi Móvel forem mantidas a Vivo passará a deter 38,31% da base de clientes de celular do país, seguido da Claro (31,77%) e da TIM (28,75%).
É válido lembrar que em junho passado, sob protestos da Claro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu sinal verde para que a Vivo e a TIM compartilhem as suas infraestruturas de rede 2G, 3G e 4G.
A ideia de ambas operadoras é aumentar a capacidade de tráfego entre elas e permitir a entrada de uma das operadoras em cidades onde a outra não está presente.
Com isso, um cliente da Vivo poderá usar a rede da TIM e vice-versa.
O compartilhamento é visto como positivo para as duas operadoras sob o ponto de vista operacional e financeiro.
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Se a proposta de divisão dos ativos da Oi Móvel for realmente aprovada pelo Cade e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Vivo e TIM podem se consolidar no mercado, detendo juntas 67,06% de market share.
Entretanto, apesar do compartilhamento de infraestrutura, a Vivo e a TIM afirmam que pretendem preservar a autonomia comercial e gestão de seus clientes.
Com informações de Telesíntese.