‘Quem vai pagar a conta somos nós, consumidores’, disse Hamilton Mourão sobre o possível banimento da chinesa.
Para Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil, se desmantelar os equipamentos que fornecem conectividade móvel, quem vai pagar a conta é o consumidor.
A declaração surge para fomentar o debate sobre um possível banimento da Huawei no país, como fornecedora de equipamentos para o 5G.
De acordo com Mourão, cerca de 40% da infraestrutura de 3G e 4G vem da chinesa.
Se ela for impedida de atuar com o 5G, o custo será muito mais elevado e deve refletir no bolso do consumidor.
Em uma breve contextualização, os EUA pressionam o Brasil para não permitirem a atuação da Huawei na nova conectividade.
A alegação é de que a companhia promove espionagem para o governo chinês, mas não foram apresentadas provas.
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Outro temor muito compartilhado por especialistas e autoridades do Palácio do Planalto é de que um possível banimento possa comprometer as relações comerciais entre Brasil e China.
Para Mourão, a empresa que comprovar respeito à soberania, privacidade e economia está apta para ser contratada.
Entre as cinco maiores empresas de infraestrutura, duas são chinesas.
No entanto, informações garantem que o presidente Jair Bolsonaro busca barreiras dentro da lei para limitar a presença da Huawei no país.
A ideia é basear a decisão em requisitos técnicos ou de segurança.
As operadoras de telefonia móvel já se manifestaram contra a decisão, por meio do Conexis Brasil, sindicato representativo.
Afinal, todas terão custos altos para substituir a infraestrutura já existente do 3G e 4G, assim como reunir recursos para a compra de frequências no 5G.
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Com informações de InfoMoney