Vivo, TIM e Claro arremataram os ativos da Oi em leilão realizado em dezembro.
Conforme noticiado pelo Minha Operadora, a pedido da Algar Telecom, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um processo administrativo para apurar potenciais atos de concentração na venda de ativos da Oi (OIBR3/OIBR4) para as operadoras Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro.
A representação da Algar Telecom foi apresentada ao Cade em novembro, antes mesmo da realização do leilão em 14 de dezembro, mas somente agora mais detalhes foram divulgados.
No documento, a operadora mineira tentava suspender a realização do leilão, sem sucesso.
A Algar Telecom argumentou que o consórcio formado entre as três operadoras foi orquestrado para criar um centro unificado de decisões com poder de monopólio para alcançar a posição privilegiada de comprador “stalking horse”.
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“Não deixa dúvidas de que se está diante de ato de concentração já consumado e de conduta capaz de criar dificuldades ao desenvolvimento de concorrentes”, afirmou.
A empresa também diz que o consórcio formado entre Vivo, TIM e Claro deveria ter sido analisado pelo Cade antes mesmo da realização do leilão.
Na visão da Algar Telecom, a venda da Oi Móvel para as três operadoras gera um risco de criar um cenário de concentração, além de diminuir a possibilidade de entrada de outros concorrentes no mercado.
É válido ressaltar que a Algar Telecom era uma das empresas interessadas em comprar os ativos móveis da Oi.
Com informações de Telesíntese e Teletime.