Lista que circulou na última segunda-feira envolvia operadoras de telefonia, apesar de maioria ter negado participação.
A suposta lista com o nome de 12 empresas interessadas na compra das vacinas de Oxford/AstraZeneca gerou polêmica.
Apesar de diversos veículos de imprensa terem divulgado sobre reuniões on-line entre os empresários interessados no assunto, iniciou-se uma corrida das companhias envolvidas para desmentir ou destacar que não têm interesse.
Um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro potencializou a informação, já que o presidente afirmou que deu “sinal verde” para os empresários.
Informações divulgadas nesta terça-feira garantem que as conversas iniciais foram incentivadas pela Gerdau e JBS
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Mas, o grande problema foi que houve um “racha”, já que parte do grupo queria dividir as vacinas entre funcionários e doações para o SUS e outras empresas envolvidas queriam doar na totalidade.
Um medo que rondou também foi a recepção por parte dos consumidores, pois muitos empresários acreditavam que poderiam receber críticas pela iniciativa.
As operadoras Vivo e Claro, por exemplo, negaram interesse ou participação no grupo.
Empresas como Petrobras, Vale, JBS, Bradesco, Santander e Itaú não aceitaram o modelo proposto.
Afinal, seria crítico concentrar metade das doses das vacinas enquanto a pandemia está no auge e vacinação contra a COVID-19 no país ainda engatinha.
Com informações de O Globo (1,2) e CNN Brasil