Órgão avalia a possibilidade de obrigar empresas a leiloar as frequências da Oi para terceiros.
De acordo com fontes que acompanham o assunto, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está avaliando maneiras de restringir a compra dos ativos móveis da Oi (OIBR3/OIBR4) pelo consórcio formado pelas operadoras Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro.
A operação é considerada complexa e polêmica, uma vez que é prevista a retirada da quarta maior operadora de telefonia móvel do mercado, ampliando a participação da Vivo, TIM e Claro.
Além disso, a concretização do negócio pode acabar se tornando uma barreira para a entrada de outras empresas concorrentes e relevantes no setor.
Uma das opções aventadas pelo Cade é obrigar o consórcio de empresas compradoras a leiloar as frequências da Oi Móvel, diminuindo as preocupações quanto à concentração.
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Entretanto, a rejeição total do negócio ainda não foi descartada pelo Cade.
Por outro lado, a venda da operação móvel da Oi é vista como uma salvação para a companhia, que tem uma dívida de mais de R$ 21 bilhões e enfrenta um processo de recuperação judicial há cinco anos.
“A companhia tem confiança de que todas as análises regulatórias e concorrenciais serão realizadas com o devido cuidado e diligência”, afirma a Oi em comunicado.
Com informações de Money Times.