Grupo Globo não é visto como ameaça para a ‘gigante do streaming’, mas pode servir de referência; entenda.
A Netflix segue a todo vapor com a produção de séries brasileiras, mas um fato paira sobre a mente dos executivos: nenhuma conquistou o almejado sucesso global.
O sucesso mais expressivo é distopia 3%, mas não chega perto de sucessos estrangeiros que conquistaram o mundo como “La Casa de Papel”, “Lupin” e “Dark”.
Há quem diga que o problema seja o modelo de negócios adotado pela Netflix no Brasil, ainda muito importado da cultura dos Estados Unidos.
A empresa costuma comprar ideias de produtoras e montar salas de roteiro para a produção das séries, alinhada com a questão representativa na seleção de profissionais.
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No entanto, conforme apurou o jornalista Daniel César, é um modelo que ainda não agrada a alta cúpula da empresa nos Estados Unidos e nem mesmo conquistou os brasileiros.
Portanto, tudo indica que a intenção dos executivos estrangeiros da marca é se adequar aos “moldes” de produção que fazem sucesso no país, ou seja, as telenovelas.
Ainda mais após a explosão do número de assinantes do Globoplay, assim que a plataforma incluiu “novelas antigas” no catálogo.
Mas, tudo indica que filial brasileira da “empresa do Tudum” ainda não está animada em seguir o modelo.
Conversas com antigos autores da Globo não avançaram e a empresa sabe que a produção de uma novela não funcionaria no formato de sala de roteiro aplicado.
Portanto, o conflito é que as produtoras já acreditam que uma mudança está a caminho para a Netflix Brasil, ou seja, a direção pode estar em busca de alguém para negociar com a vasta quantidade de autores disponíveis no mercado.
No entanto, não é nada oficial. Apesar de não emplacar séries brasileiras, o Brasil carrega a segunda maior base de clientes da Netflix mundialmente.
Com informações de Na Telinha (UOL)