Operadoras foram convidadas para integrar um consórcio que negocia a aquisição dos imunizantes; saiba mais detalhes.
As operadoras Oi e Claro podem estar entre as empresas que tentam adquirir as vacinas contra a COVID-19, desenvolvidas pela Universidade de Oxford e a fabricante AstraZeneca.
O movimento, mesmo sem qualquer declaração do tipo, é visto até como um posicionamento contra o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro.
As outras companhias envolvidas na ação são Petrobrás, Gerdau, JBS, Ambev, Whirpool e ADN Liga. Um total de nove corporações.
A ideia é que todas, juntas, consigam importar 33 milhões de imunizantes contra o novo coronavírus.
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Metade desse número seria destinado ao SUS e a outra parte seria enviada para funcionários e familiares das empresas envolvidas.
Marcas como Vale, Itaú, Santander e Vivo também foram convidadas, mas já negaram que tenham interesse em participar da ação. As outras não se manifestaram.
A negociação, obviamente, é feita com o Ministério da Saúde. Mais empresas devem ser convidadas para uma participação na iniciativa.
Por trás, há o interesse de garantir imunização pelo menos para parte das equipes de colaboradores e continuar as atividades comerciais.
O movimento ganhou ainda mais força depois que a imprensa divulgou sobre as dificuldades que o Governo Federal enfrenta para comprar os insumos necessários para a produção das vacinas.
A quantidade desejada pelas empresas é exatamente o número divulgado pela AstraZeneca com estoque para chegar ao Brasil em fevereiro.
No entanto, Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, já destacou que a prioridade é o SUS. As empresas só poderão adquirir quando a demanda do sistema for suprida.
[ATUALIZAÇÃO – 25/01/2021 16h39]:
Em contato com o Minha Operadora, a assessoria de imprensa responsável pela Claro negou que a empresa faz parte do referido grupo.
Com informações de Folha de S.Paulo