NYSE havia voltado atrás em sua decisão de deslistar ações, mas mudou novamente de decisão.
Após idas e vindas, a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) decidiu retirar da sua lista as ações de três gigantes das telecomunicações chinesas, a China Mobile, China Telecom e China Unicom.
Em 31 de dezembro de 2020, seguindo uma determinação do presidente Donald Trump, a NYSE anunciou que pretendia deslistar os papéis das operadoras da China.
A ordem visava impedir que empresas e indivíduos americanos investissem em empresas que o governo alega que tem laços com militares chineses.
Entretanto, na última segunda-feira, 4, a Bolsa de Nova York voltou atrás e decidiu manter as ações, alegando que consultaria autoridades regulatórias.
Finalmente, nesta quarta-feira, 6, a NYSE mudou novamente de decisão e manterá a exclusão das empresas chinesas, após uma manifestação do Departamento do Tesouro americano.
VIU ISSO?
–> China pretende reagir à retirada de operadoras da Bolsa dos EUA
–> China é acusada de espionar redes de telefonia dos EUA
–> Embaixada da China responde tweet provocativo de Eduardo Bolsonaro
A nova orientação veio do escritório de controle de ativos estrangeiros do Tesouro, que reforçou a determinação de Trump que os americanos não poderiam realizar certas transações com as três empresas.
A interrupção das negociações das ações das operadoras está programada para a próxima segunda-feira, 11 de janeiro.
Com informações de CNBC.