Operadoras apresentaram solução híbrida para que a chegada da conectividade não seja novamente adiada.
Por mais que a polêmica do momento seja a participação da Huawei na implantação do 5G brasileiro, há uma outra questão em aberto que é a interferência da nova conectividade nas parabólicas (TVRO).
Nesta segunda-feira, 11 de janeiro, as operadoras de telefonia móvel apresentaram uma solução híbrida por meio do Conexis Brasil Digital, sindicato representativo.
A ideia é fazer em duas etapas, a começar pela mitigação das interferências com uso de filtros e posteriormente migrar a TVRO residencial para a banda Ku.
Ambos procedimentos, obviamente, seriam feitos após a instalação do 5G. A proposta já foi apresentada para a Anatel e aos Ministérios das Comunicações e Economia.
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Por sinal, essa é mais uma das grandes preocupações dos players que pretendem atuar com a nova conectividade no Brasil, entre eles podemos destacar Vivo, TIM e Claro.
Afinal, a migração possui uma complexidade operacional e pode custar dois anos de atraso para o 5G finalmente ser comercializado no país.
Portanto, a solução visa atender ao interessa das empresas e da população, ao agilizar a chegada da nova conectividade móvel.
Migrar quando o 5G já estiver implantado, recorrendo a mitigação para não gerar interferência é mais economicamente adequado, segundo comunica o Conexis.
“A proposta se apoia nos testes de campo e de laboratório já realizados pelas operadoras e pelo CPqD, e depois confirmados pela Anatel, que atestam a viabilidade da convivência do 5G com a TVRO na faixa de 3,5 GHz, com a utilização de filtros LNBF. Também foi assegurada pelos fornecedores desses filtros a capacidade de produção para realizar a mitigação.”, destaca.
Com informações de Assessoria de Imprensa Conexis Brasil Digital