Efetivação do negócio ainda depende de aprovação da Anatel e do Cade.
O consórcio formado pelas operadoras Vivo (VIVT3), TIM (TIMS3) e Claro acabam de anunciar que foi celebrado nesta quinta-feira, 28, o contrato de compra e venda dos ativos móveis da Oi (OIBR3/OIBR4).
As três empresas arremataram a Oi Móvel em leilão judicial ocorrido em 14 de dezembro de 2020, ao fazer uma oferta de R$ 16,5 bilhões pela UPI.
Deste total, R$ 756 milhões referem-se a serviços de transição a serem prestados por até 12 meses pela Oi às operadoras compradoras.
Apesar da assinatura do contrato, a operação ainda depende do cumprimento de condições de contrato, além da anuência prévia da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e deliberações (se aplicável) em assembleias gerais das companhias envolvidas.
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Se aprovado, as três operadoras seguirão com o plano de segregação, com cada uma delas adquirindo ações contendo a sua partir de ativos da Oi Móvel.
De acordo com o consórcio, a transação trará benefícios para os acionistas, por conta da geração de receita e eficiência operacional; e para clientes, em decorrência da melhoria na experiência de uso e qualidade do serviço prestado.
As operadoras também afirmam que o negócio é bom para o setor de telefonia, por reforçar o investimento, inovação e competitividade.