Atualização do aplicativo notificou que vai acessar uma série de dados sobre seus usuários; reações foram, massivamente, contrárias.
O compartilhamento de dados entre Facebook e WhatsApp, anunciado na última atualização do aplicativo de mensagens, gerou polêmica.
Desde o dia 16, o popular mensageiro envia notificações para seus usuários, com informes sobre mudanças na “Política de Privacidade”.
Na prática, o WhatsApp passará a coletar dados como carga da bateria, operadora de celular, sinal, além de identificadores do Facebook, Messenger e Instagram para cruzamento de dados.
Até mesmo dados de pagamentos na plataforma podem ser compartilhados com o Facebook.
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A explicação é que se trata de uma mudança necessária para promover segurança, aprimorar infraestrutura e integrar com outros produtos.
Mas, obviamente, é uma alteração que gerou reações contrárias entre os usuários. Alguns, inclusive, começaram a utilizar mais o Telegram e Signal.
Agora, com toda a pressão, o Facebook pode estar começando a reconsiderar. A alteração era prevista para 8 de fevereiro, mas deve ficar para maio.
É um adiamento que ainda não foi explicado pela empresa, mas certamente foi motivado por toda a pressão realizada.
Os usuários são “obrigados” a aceitarem a mudança no aplicativo. Caso contrário terão até 15 de maio para deletar o WhatsApp.
Por sinal, o movimento é visto como a “prova de fogo” para a Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil, que define o usuário como a única parte com direito de escolha sobre suas informações pessoais.
Com informações de VEJA