Na última semana, informações de 102 milhões de contas de celular começaram a ser comercializadas na internet.
Em nota publicada nesta quinta-feira, 11 de fevereiro, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) informou que começou a apurar tecnicamente o megavazamento que expôs os dados de 102 milhões de brasileiros.
A suspeita é que as informações tenham sido vazadas da base de clientes de operadoras de telefonia, como a Vivo e a Claro.
Os dados incluem números de telefones celulares, CPF, detalhes do uso de linhas móveis, entre outros.
Um criminoso está vendendo as informações na dark web.
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Por sua vez, as operadoras negam qualquer problema em sistemas ou possíveis vazamentos de dados de clientes.
De acordo com a nota da ANPD, a Polícia Federal e outros órgãos também vão ajudar nas investigações.
Além das operadoras envolvidas, a empresa de segurança PSafe – que notificou o megavazamento – também será investigada.
“A ANPD atuará de forma diligente em relação a eventuais violações à Lei 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD), e promoverá, com os demais órgãos competentes, a responsabilização e a punição dos envolvidos”, afirmou o órgão.