Segundo jornal, adiamento ocorreu por pressão das teles, que temem exigências do Governo Federal.
O adiamento do edital que vai nortear o leilão 5G neste ano pode ter sido motivado por uma pressão das operadoras.
Segundo informações, as teles estão mesmo preocupadas com as exigências do Governo Federal, que podem encarecer a implantação da infraestrutura no Brasil.
A liberação da Huawei é prevista, mas devem haver exigências na contrapartida, ou seja, as operadoras terão que criar uma rede privativa para atender ao governo.
Já os órgãos públicos precisarão de uma rede fixa para complementar a que já existe.
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Portanto, prédios fora de Brasília terão que ser atendidos por infraestrutura de fibra óptica, enquanto o Governo Federal poderá ter uma rede privada com conexão móvel.
Há ainda exigências como instalação de fibra em municípios que ainda não são atendidos, assim como uma maior expansão da conectividade 4G.
Para as empresas de telefonia móvel, a lista de exigências pode ter tornado a quinta geração “impagável”, o que já gera uma expectativa de que o Ministério das Comunicações faça uma nova portaria.
Apesar de não ser vetada, a Huawei não pode estar presente na construção da rede para o governo, que as operadoras sequer sabem o tamanho e não conseguem calcular os custos.
Outro custo expressivo será a tecnologia específica exigida para o 5G, exigência que as teles consideram exagerada e inadequada para o atual cenário econômico.
A queda de braços é que as operadoras querem fazer um implante “aos poucos”, enquanto a Anatel quer o 5G na plenitude.
Com informações de O Globo