Iniciativa é um dos pontos que mais chama atenção nas propostas do edital, resta saber como as operadoras vão reagir.
A proposta do edital para o leilão do 5G deve ser aprovada até o fim de fevereiro, mas as condições e obrigações que serão impostas para as operadoras já foram divulgadas.
Uma delas é o Roaming obrigatório em todo o país. Na prática, o que isso significa?
De acordo com a diretriz proposta, as empresas que comprarem qualquer frequência terão um prazo de cinco anos para viabilizar a iniciativa.
Na prática, se o cliente da operadora X ficar sem sinal em uma região de diferente DDD, ele terá que ser atendido pela marca que prevalece naquela localidade.
VIU ISSO?
–> Mais uma vez, proposta do 5G fica para ‘depois’
–> Baigorri propõe a migração da TV via satélite para a Banda Ku
–> Comitiva do Ministério das Comunicações visitará fábrica da Huawei
Em uma explicação melhor: se uma cidade só tem sinal da Claro, a tele terá que oferecer cobertura para os consumidores de suas concorrentes que passarem pelo local.
Essa é apenas uma das obrigações impostas para empresas, caso elas queiram arrematar lotes de frequência e iniciar a tão esperada comercialização da conectividade 5G.
Entretanto, apesar de ser uma vantagem para o cliente final, ainda é hora de comemorar. Afinal, o edital sequer foi aprovado e teve um novo adiamento na Anatel.
As operadoras, inclusive, já manifestaram que o novo prazo vai permitir que todas avaliem adequadamente tudo o que foi proposto pelo Ministério das Comunicações.