Claro, Vivo, TIM e Oi terão que dar explicações se houve mesmo a falha de segurança e quais medidas foram tomadas.
Nesta quarta-feira, 17 de fevereiro, o Procon do estado de São Paulo anunciou que pediu explicações das operadoras Claro, Vivo, TIM e Oi, além da empresa de segurança Psafe, sobre o possível vazamento de dados de 100 milhões de brasileiros.
As teles têm até 72 horas para responder o Procon-SP.
Na última semana, a Psafe fez o alerta de que os dados de 102,8 milhões de contas de celular – incluindo informações pessoais e de utilização das linhas móveis – estavam sendo comercializadas na dark web por um hacker fora do Brasil.
A empresa de segurança terá que explicar ao Procon como foi informada sobre o vazamento de dados e os motivos para ela fazer o alerta público.
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Já as operadoras deverão confirmar se realmente ocorreu o vazamento de dados pessoais das suas bases.
Em caso positivo, as empresas de telefonia deverão explicar como ocorreu o incidente, quais as medidas tomadas, como pretendem reparar os danos causados, além das providências para que a falha não ocorra novamente.
As teles também deverão apresentar quais as medidas técnicas e organizacionais utilizadas para cumprir as determinações da da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde setembro de 2020.
“Esses vazamentos são gravíssimos e permitirão que sejam aplicados muitos golpes. O Procon-SP já está investigando e pede que as pessoas tomem máxima cautela, desconfiem de tudo e jamais passem dados pessoais ou entrem em sites que não conheçam”, alerta o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.
Além do Procon-SP, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), do Governo Federal, investiga o megavazamento.
Com informações de Procon-SP.