Conduta viola os próprios termos e condições da rede social; saiba os detalhes e veja qual grupo se posicionou contra a empresa dessa vez.
No momento, todos os holofotes estão voltados para o Facebook e seus problemas com segurança e privacidade de dados. Dessa vez, quem acusa a empresa é o grupo “Repórteres sem Fronteiras”, que entrou com uma ação diretamente na França.
O país possui uma lei em que enganar o consumidor gera multa cujo valor é de até 10% da receita das empresas responsáveis. Mas como a rede social se encaixa nessa fiscalização do país?
Segundo o grupo midiático, o Facebook se envolveu em práticas comerciais enganosas. A promessa é diligência profissional e um ambiente protegido de erro, mas o espaço se tornou fértil para notícias falsas, ameaças e outros tipos de inseguranças, que passam despercebidas pelo controle da empresa.
Para o grupo, a companhia promete condições ilusórias em seus termos e condições. Em uma expressão mais forte, inclusive, o “Repórteres sem Fronteiras” afirma que a escrita expõe grandes mentiras mesmo.
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Para embasar o processo, o grupo de mídia conseguiu dois ex-funcionários do Facebook como testemunhas. Ambos contribuíram exemplos de desinformações veiculadas na plataforma, assim como ameaças feitas contra jornalistas.
Apesar de desejar uma investigação contra a empresa, o grupo também deseja que a empresa cumpra seu compromisso e comece a realmente entregar o que promete para seus consumidores.
Por sinal, a companhia já divulgou uma série de medidas para lidar com o excesso de informações falsas espalhadas na rede, até mesmo um corte de exibição delas no feed, mas as ações não foram suficientes.
Com informações de CNN Brasil